« O amor é lindo. O que estraga tudo são as batatas fritas. »

Opiniões?

« What's the reason maybe make you feel
How much more fortunate you are than me»

Stereophonics, Lying in the sun

Olá.

Como vão vocês?

Gostava de cá vir mais vezes. De ter vontade de cá vir mais vezes, mas às vezes é mesmo quase uma obrigação. Obrigo-me essencialmente depois de ir ao email e ter emails simpáticos a pedir-me que dê notícias. A vida vai correndo, como a de toda a gente, i guess. Os dias são iguais. Não há novidades. Nenhumas. Os dias correm naquela velocidade pachorrenta de sempre. O meu humor anda como o tempo. Cinzento e, às vezes, com trovoada. Apetece-me o silêncio e a solidão. A quietude. A paz. O isolamento. 

Venho aqui escrever, procurando tirar a mordaça que me impede de desabafar. Tentando recuperar o velho hábito de desabafar mágoas através da escrita. Mas não consigo. Sinto-me demasiado constrangida, até mesmo aqui. 

Enfim. Nem sei que mais diga.

Talvez...

Estou acompanhada mas sinto-me só. E quero estar só, mas acompanhada. Estou com uma espécie de Sindrome António Variações.

Hoje, meus amigos, não falo de sexo (mas falando). Hoje, quero tudo, menos isso. Ontem também não. Nem no dia anterior, nem no dia antes desse.

Amanhã?

Há sempre (a porra d') um amanhã.

Beijinhos da vossa

Ari

Podia ser apenas um jantar qualquer.

Dois casais a jantar juntos. Mas não foi.

Foi um pequeno passo apenas. Foi o início da descoberta.

E agora, vamos ver onde nos levam os ventos.

Está a ser um bom Verão.

Gostos não se discutem. O ditado assim reza. E normalmente todos calam e consentem, resignados, à evidência que assim é.

Penso que no swing, o ditado ainda se aplica mais. Esse e o "O que dois não querem, um não faz".

Para seguir em frente com algum casal, o Rocha e eu temos o acordo que se um não gostar do respectivo não há nada para ninguém.

Obviamente, haverá outros casais a pensar assim. Também já houve quem só quisesse um de nós. Já houve quem me causasse asco. Sim, porque não afirma-lo?

Há também  casais que falam muito bem com ele, que dizem querer estar com os dois, mas que depois não me dirigem a palavra.

Este é um mundo estranho e doido, definitivamente. E complicado.

Obviamente que há, houve e haverá situações que me agradaram muito à vista (e não só) mas cujo respectivo não agradou igualmente ao Rocha.

Situação chata. Às vezes complicada de lidar. «It could be wrong, could be wrong, but it should've been right» como cantam os Muse.

Swing e individualismo são uma mistura explosiva.

Às vezes, tentações surgem. E como escreveu alguém «it's like if you were my personal brand of heroin».

Resistir é o problema e a solução.

Sinto-me assim, com vonta de parar e observar.

E observar de novo. Melhor.

As mesmas coisas mas num novo prisma.

Preciso disso.

Swing. Palavra que já me soou tão mal, tão assim assim e tão bem.

Ficaria-me muito mal se eu dissesse que 'abriu a época da caça'? Talvez. (Who gives a shit anyway?)

O jogo.

Provocações subentendidas.

Meios sorrisos.

Surpresas.

Vontades escondidas.

Desejos confessados ou meio.

A descoberta.

A motivação.

A adrenalina. 

A excitação.

Ser maroto. Ser provocador.

Partilhar momentos. Partilhar pontos comuns.

E desejar. Desejar. Desejar.

Sentir o desejo tomar conta e sabermos que isso nos vai levar a cometer aquela loucura mais uma vez. E ficar contente com isso.

E imaginar cada detalhe.

E acabar num duche frio.

A fresh and brand new start.